Sindicato se reune com governo para discutir reforma administrativa

15 de fevereiro de 2017 Por sppdmsadmin 0

Na manhã desta segunda-feira (13) os secretários de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, e de Administração (SAD), Carlos Alberto Assis, se reuniram com os representantes sindicais para apresentar e discutir a real situação econômica da administração . O encontro foi solicitado pela Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado de MS (Feserp/MS) para tratar das reformas administrativa e previdenciária. “O que tínhamos eram notícias da mídia, por isso solicitamos o encontro para saber a real situação”, explica o presidente Ferserp, José Ferreira.

Riedel reafirmou que o Estado finaliza agora a reforma administrativa que será enviada para a Assembleia Legislativa essa semana, com redução de secretarias e de cargos comissionados, e a previsão de teto de gastos. “Vamos ter que cortar, mas não vamos extinguir nenhuma função ou serviço”, tranquilizou.

O titular da SAD respondeu ao questionamento dos sindicalistas a respeito do investimento na colocação de relógios de ponto. “Mais do que a economia de cerca de R$ 9 milhões mensais, vamos ganhar em eficiência”, disse Assis. “Qualquer empresa séria controla o horário de trabalho dos colaboradores. No serviço público não pode ser diferente”, completou o secretário adjunto da SAD, Édio de Souza Viégas, também presente na reunião.

De acordo com José Ferreira, por enquanto o assunto reajuste salarial ainda não foi pauta do diálogo do Governo com a categoria, ao invés disso, além da indecisão se vão ou não ter sucesso na negociação salarial, a conversa com os sindicalistas serviu para repassar explicações sobre o mau momento e esclarecer dúvidas sobre o corte de trabalhadores. Apesar da garantia apresentada pelos secretários de não extinguir nenhuma função ou serviço, Ferreira afirma que o momento é de apreensão para os servidores.

“O cenário é de alerta. Nos informaram sobre a baixa arrecadação e da necessidade de cortar comissionados e gastos. Isso nos preocupa porque se o Governo alega que vai cortar gastos, é o funcionalismo público que sofre as consequências e isso não pode ser empurrado de cima para baixo”, explica o presidente.

Continuamos focados na recriação da nossa carreira extinta arbitrariamente pelo governo anterior e muito preocupados com o grande volume de demissões dos profissionais de tecnologia da informação que estão sendo demitidos por conta dos ajustes e cortes que estão sendo feitos nos contratos dos prestadores de serviços de TI. Somos contra sim a terceirização generalizada e sem qualquer gerenciamento governamental mas sempre seremos a favor do pleno emprego.

Dentro da proposição de diálogo, o Governo Estadual instituiu o Fórum Dialoga, criado para alinhar as discussões com as diferentes categorias de servidores. A primeira reunião do ano do Fórum está programada para o próximo dia 22, quando entra em pauta a reforma da previdência.