Analistas de TI – A Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) recebeu 169 novos servidores da carreira de Analista em Tecnologia da Informação (ATI), aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU1).
Esses profissionais já estão sendo distribuídos entre diferentes órgãos federais e vão atuar em projetos estratégicos de digitalização do Estado, como o GOV.BR, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) e a Infraestrutura Nacional de Dados (IND). As funções incluem desenvolvimento e gestão de sistemas e serviços digitais, governança de dados, segurança da informação, privacidade e contratações de TIC.
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Durante a cerimônia de recepção, o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, destacou a importância das pessoas por trás da transformação digital. “Um processo de transformação digital começa com pessoas. A tecnologia não se faz por si só. Os grandes fomentadores desses processos são vocês”, afirmou.
Mascarenhas ressaltou que o principal objetivo dos ATIs é ampliar a inclusão social por meio de serviços públicos acessíveis e digitais. “Hoje a gente tem mais de 5 mil serviços digitais e isso é trabalho dos ATIs”, completou.
Mais nomeações
Durante o evento, Mascarenhas confirmou que a expansão da carreira de ATI continuará nos próximos meses. “O próximo passo é chamar mais 417 profissionais que estão no cadastro de reserva da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado”, anunciou.
Segundo o secretário, o curso de formação dessa nova turma está previsto para o início de 2026. “Vai ser o maior curso de formação de ATIs da história do governo federal”.
Futuro do Estado
O diretor de Gestão de Recursos de Tecnologia da Informação, Luiz Monfardini, enfatizou o papel central dos analistas de TI na modernização do serviço público. “Se a gente quer um Estado brasileiro do futuro, isso passa pela governança de TI”, afirmou.
Segundo ele, o desafio está em romper com práticas analógicas ainda presentes na administração pública. “Infelizmente esse entendimento ainda não é compartilhado por todos, mas se a gente continuar fazendo tudo da mesma forma analógica, não vai dar tudo certo. O serviço público tem que evoluir com o resto do mundo”.
Distribuição e capacitação
Os novos analistas serão alocados em diferentes ministérios e autarquias, todos vinculados ao MGI — como ocorre com as chamadas carreiras transversais. A distribuição levou em conta currículos, preferências de atuação e dados do Índice de Maturidade em Governança de TI do SISP, que identifica as áreas com maior necessidade de reforço técnico entre os 253 órgãos federais.
Um dos recém-ingressos, Alexandre Cardeira, elogiou o processo de capacitação. “O curso de formação foi bem puxado, mas os professores eram incríveis”, contou. Com experiência na iniciativa privada, ele agora atua no Ministério da Igualdade Racial. “Somos dois novos ATIs por lá e vamos cuidar de segurança da informação e da gestão dos dados”, explicou.
(Com informações de Convergência Digital)
(Foto: Reprodução/Freepik/DC Studio)