Horário de Atendimento: Das 9h as 15h | Sede: (67) 3321-2836 | [email protected]
Home Destaque Quedas de satélites da Starlink devem se intensificar nos próximos anos
DestaqueTI

Quedas de satélites da Starlink devem se intensificar nos próximos anos

Estudo prevê até cinco quedas diárias de satélites da empresa de Elon Musk, impulsionadas pela alta atividade solar

6

Starlink – O número de satélites da Starlink que têm caído em direção à tem aumentado de forma constante — e deve crescer ainda mais no futuro. Segundo um relatório da EarthSky, o fenômeno que moradores da Califórnia, nos Estados Unidos, acreditaram ser uma chuva de meteoros, tratava-se, na verdade, da queda de equipamentos da empresa de Elon Musk.

Atualmente, estima-se que entre um e dois satélites Starlink entrem novamente na atmosfera terrestre todos os dias. O ciclo de vida curto, de aproximadamente cinco anos, faz com que as unidades deixem de funcionar com frequência e sejam substituídas por novos dispositivos. O relatório projeta que, nos próximos anos, esse número pode chegar a cinco quedas diárias.

LEIA: Brasileiros criam teste que revela metanol em bebidas ainda lacradas

A situação é agravada pelo aumento da atividade solar, que tem reduzido o tempo médio de operação dos satélites. Quando o Sol emite mais energia, a densidade da atmosfera superior aumenta, criando maior resistência ao movimento dos equipamentos e acelerando seu desgaste. Isso pode fazer com que o número de reentradas seja ainda mais alto do que o previsto.

Apesar de a Starlink ser a principal responsável pelo volume de quedas, o problema é global. Hoje, mais de 12 mil satélites orbitam o planeta, sendo metade deles pertencente à empresa de Musk. Com tantos dispositivos em operação, cresce o risco de colisões e o consequente aumento de detritos espaciais, fenômeno conhecido como síndrome de Kessler — uma reação em cadeia que pode gerar milhares de fragmentos orbitando descontroladamente.

Embora a maioria desses objetos se desintegre antes de atingir o solo, parte deles pode sobreviver à reentrada e causar danos. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos alerta que, até 2035, há possibilidade de que uma pessoa seja ferida ou morta por detritos espaciais a cada dois anos, reforçando a necessidade de medidas internacionais para controlar o volume crescente de satélites em órbita.

(Com informações de Olhar Digital)
(Foto: Reprodução/Freepik)

Posts relacionados

Brasileiros criam teste que revela metanol em bebidas ainda lacradas

Cientistas da Universidade Estadual da Paraíba desenvolveram método que usa luz infravermelha...

China busca economizar recursos com data center no fundo do mar

Instalações subaquáticas prometem cortar em até 90% o consumo de energia na...

TI

IA pode injetar US$ 1 trilhão ao PIB da América Latina, aponta relatório

Estudo revela impacto bilionário da IA e aponta necessidade de requalificação profissional...

TI

Empresas de TI entram no programa piloto da Reforma Tributária

De acordo com o governo, outras grandes corporações, como Petrobras e Vale,...