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No último ano, 80% das empresas brasileiras foram alvo de ciberataque

Levantamento mostra que crimes virtuais evoluem enquanto empresas ainda enfrentam dificuldades para gerenciar ferramentas de proteção

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Ciberataque – Um estudo realizado pela Logicalis em parceria com a Vanson Bourne revela um cenário preocupante para a cibersegurança no Brasil: 80% das grandes empresas nacionais sofreram tentativas de ataque cibernético nos últimos 12 meses.

O levantamento, intitulado CIO Report 2025, aponta que as ameaças estão cada vez mais sofisticadas e exigem respostas mais eficazes. Os ataques mais frequentes envolvem malwares e ransomwares (40%), além do uso malicioso de deepfakes (37%), vazamentos de dados (34%), ataques alimentados por inteligência artificial (31%) e tentativas de phishing (28%).

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Segundo Alexandre Murakami, diretor de segurança da Logicalis, a atuação dos criminosos digitais tem evoluído com o uso de tecnologias emergentes. A pesquisa mostra que, entre as empresas que foram alvo de ataques, 84% sofreram ao menos uma violação efetiva de segurança, e 29% enfrentaram múltiplos episódios.

Embora 41% das companhias tenham registrado queda no volume de ataques, 20% notaram aumento — evidenciando a instabilidade das ameaças. O sentimento de alerta segue alto entre os executivos: 97% acreditam que sua organização enfrentará riscos cibernéticos significativos nos próximos 12 meses.

Entre os maiores receios estão novos vazamentos de dados (36%), malwares (34%), ataques internos (33%), ameaças ligadas à IA (32%) e phishing (31%). A falta de conscientização dos colaboradores também preocupa — 29% consideram esse um risco real, o que reforça a importância de treinamentos constantes em segurança digital.

Espaços para avanços na proteção

Já os deepfakes são vistos como uma ameaça concreta por 20% das empresas ouvidas. Apesar de 55% das empresas considerarem que os investimentos atuais em segurança atendem às necessidades, 94% reconhecem que ainda há espaço para avanços — sendo que 37% apontam a necessidade de melhorias significativas.

A complexidade dos sistemas é outro ponto de atenção: 37% dos líderes consideram difícil gerenciar a infraestrutura de correção de falhas. Além disso, 40% das organizações afirmam que investiram em ferramentas que não são utilizadas plenamente, e 38% acreditam que os produtos adquiridos não entregam o valor esperado.

Quatro em cada dez empresas também declaram que ainda não encontraram uma solução de segurança que se encaixe totalmente às suas demandas.

Outros dados apontam que:

– 95% enxergam bom retorno financeiro nos investimentos em segurança;
– 83% dizem ter clareza sobre as brechas existentes na organização;
– 60% percebem aumento no risco de vazamento de credenciais;
– 41% acreditam que houve investimento excessivo em soluções desnecessárias.

Sindplay

Diante desse cenário de ameaças cibernéticas crescentes e uso cada vez mais sofisticado de tecnologias como a inteligência artificial, iniciativas de capacitação ganham ainda mais relevância.

A plataforma Sindplay, conhecida como a “Netflix de TI”, oferece mais de 140 cursos, incluindo formações em IA, segurança da informação e outras áreas estratégicas da tecnologia. Com mais de 15 mil alunos, a ferramenta se posiciona como um importante recurso para preparar profissionais frente aos novos desafios da transformação digital.

Vale lembrar que sócios e contribuintes de sindicatos integrados à Fenati possuem bolsa integral de acesso à ferramenta, que ganhou o prêmio Inovação e Transformação Digital no SIndimais 2024. (Acesse o Sindplay clicando aqui)

(Com informações de TI Inside)
(Foto: Reprodução/Freepik/DC Studio)

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