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Versão nacional do Ozempic chega às farmácias; confira os preços

Serão distribuídas duas versões do medicamento: uma voltada ao controle do peso e outra para tratar diabetes tipo 2

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Ozempic – A partir desta segunda-feira (4), os brasileiros começam a encontrar nas farmácias as primeiras canetas de liraglutida fabricadas no país, a versão genérica do Ozempic. Produzidas pelo laboratório EMS, as medicações chegam ao mercado com a proposta de tratar obesidade e diabetes tipo 2, e já são apelidadas de “Ozempic brasileiro” por utilizarem o mesmo princípio ativo.
Nesta fase inicial, 150 mil unidades serão distribuídas: 100 mil do Olire, voltado ao controle de peso, e 50 mil do Lirux, indicado para pacientes com diabetes tipo 2. As canetas estarão disponíveis em redes como Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco, tanto em lojas físicas quanto nos sites, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. A previsão é que outras localidades comecem a receber os produtos nas próximas semanas.

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Os preços sugeridos variam conforme o tipo e a quantidade:
• R$ 307,26 (embalagem com uma caneta)
• R$ 507,07 (duas canetas de Lirux)
• R$ 760,61 (três canetas de Olire)

A EMS estima que até o final de 2025, o mercado conte com 250 mil canetas disponíveis, número que deve dobrar até agosto de 2026.
Alerta sobre possíveis efeitos colaterais
O aumento no uso de medicamentos à base de GLP-1, como Ozempic e Wegovy, também tem levantado preocupações entre profissionais da saúde. Além de efeitos já conhecidos — como náuseas, diarreia e alterações digestivas —, começam a surgir relatos de quadros mais graves entre usuários de longa data.
Entre os riscos apontados estão casos de pancreatite e complicações musculoesqueléticas, segundo especialistas. Para a médica Penny Ward, professora do King’s College London, isso se deve ao fato de que, fora dos testes clínicos, um número muito maior de pessoas usa esses medicamentos, o que amplia a variedade e a frequência de reações adversas.
“Efeitos colaterais mais raros podem surgir à medida que mais pacientes usam esses medicamentos na prática clínica, simplesmente pelo número muito maior de pessoas tratadas do que o incluído nos testes clínicos”, destacou Ward, reforçando a importância do acompanhamento médico durante o uso.

(Com informações de Olhar Digital)
(Foto: Reprodução/Freepik)

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