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Cidade aprova lei para reduzir tempo de tela e estimular convivência familiar

Medida recomenda limite de duas horas diárias no uso de dispositivos digitais, mas não prevê punições para quem ultrapassar

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Tempo de tela – A cidade de Toyoake, no Japão, aprovou uma lei que recomenda aos moradores limitar o uso de celulares e outros dispositivos digitais a, no máximo, duas horas por dia. A medida entrou em vigor nesta quarta-feira (1) e coloca o município entre os primeiros do mundo a tentar reduzir o tempo de exposição às telas por meio de uma iniciativa oficial.

Com cerca de 68 mil habitantes, Toyoake está localizada em uma área de subúrbio industrial. O projeto foi apresentado pelo prefeito e aprovado pela Assembleia Municipal por 12 votos a 7. O tempo estabelecido não inclui atividades escolares nem profissionais, restringindo-se ao período livre dos moradores.

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Segundo o prefeito, a intenção não é fiscalizar, mas incentivar mudanças de comportamento dentro das casas. “É muito triste terminar o dia olhando para o smartphone o tempo todo em casa. Espero que os cidadãos mudem de comportamento”, disse ele.

A lei tem caráter mais simbólico do que obrigatório: não haverá monitoramento do tempo de uso nem aplicação de penalidades. Mesmo assim, autoridades acreditam que o peso da pressão social no Japão pode estimular que os moradores sigam a recomendação, optando por mais horas de sono e momentos de convivência familiar.

A proposta, no entanto, dividiu opiniões. Enquanto alguns apoiam a iniciativa como uma tentativa de melhorar a qualidade de vida, outros enxergam interferência excessiva do governo na esfera pessoal. A prefeitura já recebeu centenas de telefonemas e mensagens com críticas, e uma petição online pede a revogação da medida.

O prefeito, que é pai de duas crianças de 7 e 10 anos, afirmou não se intimidar com as reações negativas. “Não me importo nem um pouco em enfrentar críticas. Só quero que as famílias tenham mais tempo para se comunicar e que mais pessoas durmam mais”, declarou.

(Com informações de g1)
(Foto: Reprodução/Freepik/Reshetnikov_art)

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