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IA avança na educação e vira rotina de alunos e professores em MS

Ferramentas são usadas por estudantes em casa e em sala de aula, mas especialistas reforçam importância do uso crítico e responsável

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IA – A presença das ferramentas de Inteligência Artificial (IA) já é realidade em diferentes áreas da sociedade, e na educação não é diferente. No Mato Grosso do Sul, alunos e professores já utilizam recursos tecnológicos para pesquisas, atividades escolares e até mesmo em cursos profissionalizantes.

Na casa do servidor público Lindenberg Garcia, a IA faz parte do cotidiano dos filhos. Pelo menos uma vez por semana, eles recorrem às ferramentas para auxiliar em trabalhos escolares. O uso, no entanto, é acompanhado de perto pelo pai.

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“Eu vou lá e olho o que é que eles estão pedindo na proposta da atividade. Vejo o que aquela inteligência artificial produziu, verifico a resposta e a gente corre atrás das fontes para ver se aquela resposta não está gerando e trazendo às vezes retóricas e preconceitos antigos dentro de um texto histórico”, explica Lindenberg, que defende o uso consciente da tecnologia.

Em Campo Grande, a Escola Estadual Vespasiano Martins oferece aos estudantes um curso profissionalizante em Inteligência Artificial, junto com o ensino médio regular. Atualmente, cerca de 80 alunos participam da formação, dividida em três módulos.

Segundo Giuliano Borges, supervisor de educação profissional da instituição, a integração do ensino tradicional com novas tecnologias busca preparar melhor os jovens para o futuro. “O mercado de trabalho hoje está muito competitivo, então junto ao ensino médio, agora a gente oferece o itinerário profissional na escola, que é mais uma ferramenta para o estudante”, afirma.

Estratégias pedagógicas

Especialistas reforçam que a IA pode ser uma aliada no processo de aprendizado, desde que o conteúdo gerado seja revisado e que haja estratégias pedagógicas adequadas.

A gerente de desenvolvimento e soluções, Sonia Dias, ressalta a importância do uso crítico das ferramentas.

“A inteligência artificial precisa ser utilizada com crítica, com raciocínio crítico, estimulando que os alunos não só leiam, se utilizem a inteligência artificial e simplesmente passem adiante as informações que vêm dela. Eles precisam ler essas informações, criticá-las, comparar com outras coisas”, orienta.

O Ministério da Educação (MEC) mantém, até 2028, o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que busca tornar a ferramenta mais eficiente e orientar seu uso ético e sustentável.

O documento estabelece diretrizes que vão desde incentivo a pesquisas e desenvolvimento até normas para assegurar privacidade e segurança no ambiente digital. No total, o plano prevê 17 ações educacionais.

(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução/Freepik/Frolopiaton Palm)

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