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Polícia desmantela grupo que usava IA para falsificar identidades de médicos

Criminosos usavam sósias e IA para criar documentos falsos e movimentar dinheiro em nome das vítimas

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IA – A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou na manhã desta terça-feira (12) uma operação para desarticular um grupo investigado por recrutar “sósias” e utilizar inteligência artificial (IA) na criação de rostos falsos de médicos do estado. Os suspeitos foram localizados em São Paulo (SP), Ananindeua (PA) e Vila Velha (ES).

De acordo com as autoridades, o esquema consistia em abrir contas bancárias em nome dos médicos e realizar movimentações de grandes valores. Em um dos casos, os criminosos tentaram efetuar transferências que, juntas, superavam R$ 700 mil, por meio de uma corretora de investimentos.

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Três suspeitos tiveram prisão preventiva decretada. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão. As investigações apontam para cinco vítimas, todas elas profissionais da medicina no RS.

Segundo a polícia, o suspeito detido em São Paulo, de 44 anos, era o responsável por recrutar pessoas com aparência física semelhante a dos médicos para tirar as fotografias necessárias para a criação dos documentos falsos e para passar pelas verificações de biometria facial.

” Também fornecia e operava contas bancárias, principalmente de pessoas jurídicas (PJ) com altos limites, para receber transferências dos valores subtraídos e dificultar o rastreamento, recebendo comissões que variavam entre 25% e 40% do total”, informou a Polícia Civil gaúcha.

O investigado preso no Pará, de 20 anos, atuava como fornecedor de informações sigilosas para a organização, segundo os policiais. Ele usava um bot (robô) para fazer consultas automáticas em grupos de WhatsApp e vendia dossiês com dados pessoais das vítimas.

Já o homem detido no Espírito Santo, de 29 anos, seria o responsável pela produção e fornecimento dos documentos falsos utilizados em nome dos médicos gaúchos.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos, invasão de dispositivos informáticos e lavagem de dinheiro.

(Com informações de g1)
(Foto: Reprodução/Freepik/natalliaboroda)

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