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Prejuízo com ataque hacker à C&M pode ultrapassar R$ 1 bi

Delegado destacou que em casos de prejuízos menores, instituições optam por não denunciar por medo de repercussões negativas e danos reputacionais

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Ataque hacker – A Polícia Civil de São Paulo estima que os prejuízos causados pelo ataque hacker à C&M Software, ocorrido na semana passada, podem ultrapassar R$ 1 bilhão. A projeção leva em conta os valores inicialmente apurados e novos dados recebidos ao longo da investigação.

Segundo o delegado Paulo Eduardo Barbosa, da Delegacia de Crimes Cibernéticos (DCCiber), seis empresas foram afetadas no início, mas outras instituições têm procurado a polícia para relatar perdas. Entre os casos mencionados, estão R$ 541 milhões da BMP, além de mais R$ 104 milhões e R$ 49 milhões relatados por dois outros bancos.

LEIA: Caso C&M: Desvalorização profissional é o maior risco para empresas

A Polícia Civil e o Ministério Público conseguiram bloquear R$ 15 milhões que haviam sido convertidos em criptoativos, com o apoio de fintechs que identificaram movimentações atípicas. A recuperação dos valores é considerada difícil, especialmente quando os recursos são transferidos para carteiras frias. Caso sejam localizados bens adquiridos com o montante, como veículos ou propriedades, os investigadores planejam solicitar o bloqueio.

João Nazareno Roque, ex-funcionário da C&M, foi preso temporariamente por cinco dias, prazo que já foi prorrogado. A promotoria se manifestou a favor da conversão para prisão preventiva, já aprovada pela Justiça. O caso foi transferido para a 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores, em São Paulo.

Barbosa afirmou que o foco agora é identificar o grupo responsável por aliciar o funcionário para viabilizar o ataque. Computadores usados por ele já foram apreendidos e a equipe trabalha na extração das informações.

O delegado destacou ainda que, em casos de prejuízos menores, muitas instituições optam por não denunciar por medo de repercussões negativas e danos reputacionais. Ele também informou que o Banco Central tem colaborado com as investigações, embora ainda não tenha designado um técnico para atuar diretamente com a DCCiber, devido à fase inicial do inquérito.

(Com informações de Valor)
(Foto: Reprodução/Freepik)

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