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Supercomputador de IA brasileiro vai custar quase R$ 2 bilhões

Investimentos também contemplam projetos como Sirius, Orion, RMB e expansão da infraestrutura científica e digital em todo o país

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Supercomputador de IA – O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) contará com R$ 12,1 bilhões em investimentos no âmbito do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O maior volume de recursos está previsto para 2025, quando devem ser aplicados mais de R$ 2,4 bilhões em iniciativas da pasta.

Entre os destaques está a construção de um supercomputador voltado para inteligência artificial, orçado em R$ 1,8 bilhão e previsto até 2027 no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (Pbia). A expectativa é que o equipamento amplie a capacidade nacional de processamento de dados e impulsione pesquisas em áreas como modelagem climática, saúde e energia.

LEIA: Quem é a brasileira na lista dos 100 mais influentes em IA no mundo

De acordo com a ministra Luciana Santos, o Novo PAC simboliza o modelo de desenvolvimento desejado pelo país, fundamentado em inclusão social, sustentabilidade e fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação.

Mais da metade dos recursos será aplicada em empreendimentos de grande porte, como o acelerador de partículas Sirius, o laboratório Orion e o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). Juntos, eles somam cerca de R$ 6,5 bilhões.

Outros R$ 4,6 bilhões estão destinados a infraestrutura científica descentralizada e programas estratégicos, como as infovias da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a expansão do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e iniciativas voltadas à defesa.

No total, o MCTI acompanha 25 empreendimentos em andamento, que incluem:

– Orion NB4 – primeiro laboratório da América Latina de máxima contenção biológica, previsto em R$ 1 bilhão até 2026;
– Sirius Fase 2 – receberá R$ 800 milhões até 2026 para ampliar sua estrutura e abrir novas estações de pesquisa;
– RMB – orçado em R$ 2,9 bilhões até 2029, será referência em pesquisa nuclear e produção de radiofármacos;
– Pró-Infra – programa de recuperação e expansão da infraestrutura científica, com R$ 4,67 bilhões até 2026;
– Infovias RNP – investimento de R$ 401,7 milhões até 2025 para ampliar a conectividade digital na educação e pesquisa;
– Cemaden – modernização de equipamentos e tecnologias de monitoramento, com R$ 115 milhões até 2026;
– Autonomia da Defesa – R$ 429,7 milhões até 2026 para fortalecer projetos tecnológicos do setor de defesa.

Com os investimentos, o governo pretende consolidar avanços científicos e tecnológicos, reduzir desigualdades regionais e fortalecer a capacidade de inovação do país.

(Com informações de Convergência Digital)
(Foto: Reprodução/Freepik/Vecstock)

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