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Brasil vai criar banco nacional de dados e investirá bilhões em políticas de IA

Entre as iniciativas estão o desenvolvimento de um modelo de linguagem nacional e a aquisição de um supercomputador para apoiar pesquisas e inovações

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IA – O governo federal confirmou que vai destinar R$ 23 bilhões ao desenvolvimento de políticas de inteligência artificial (IA) no Brasil. O anúncio foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante a abertura da conferência Painel Telebrasil 2025.

Segundo a ministra, o plano busca consolidar uma IA “inclusiva, soberana, ética e centrada nas pessoas”. Ela ressaltou que, apesar dos riscos de acentuar desigualdades, a tecnologia tem “potencial transformador” para ampliar capacidades humanas e gerar novas oportunidades.

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O valor, equivalente ao previsto no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), deverá ser aplicado ao longo de três anos. Entre as iniciativas já mencionadas estão o desenvolvimento de um grande modelo de linguagem nacional e a aquisição de um supercomputador para apoiar pesquisas e inovações.

Para o governo, investir em infraestrutura própria é essencial para reduzir a dependência de companhias estrangeiras e garantir soberania no setor. O discurso de Esther Dweck vai ao encontro da posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem defendido a regulação de Big Techs e a autonomia tecnológica do país em meio a tensões internacionais sobre tarifas e uso de dados.

Banco nacional de dados

Outro pilar do projeto é a criação da Infraestrutura Nacional de Dados (IND), considerada estratégica para a transformação digital.

A proposta prevê parcerias com o setor privado e busca centralizar informações em uma base única, permitindo integração entre serviços públicos e políticas mais personalizadas. Na prática, isso significa que cadastros e registros de diferentes áreas poderão ser cruzados.

Já existe, por exemplo, uma portaria que autoriza operadoras de telecomunicação a compartilhar dados de clientes do Cadastro Único Federal com órgãos públicos, com o objetivo de aprimorar a entrega de benefícios sociais.

O plano também inclui a expansão da Nuvem Soberana, serviço lançado em junho e gerido em parceria com Serpro e Dataprev. A iniciativa oferece uma infraestrutura própria para armazenar dados do governo, reforçando a proteção das informações estratégicas do país.

(Com informações de Tecmundo)
(Foto: Reprodução/Freepik/ DC Studio)

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