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Custo global do cibercrime dispara e supera US$ 30 trilhões em 2025

Relatório da NTT Data revela aumento na frequência e sofisticação dos ataques digitais, com governos e empresas entre os principais alvos

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Cibercrime – Os ataques cibernéticos seguem em alta e com impactos cada vez mais pesados. A nova edição do Relatório de Tendências e Ciberameaças – 1º semestre de 2025, elaborada pela equipe de Inteligência de Ameaças Cibernéticas da NTT Data, aponta que os prejuízos gerados por crimes digitais alcançaram níveis históricos. Segundo o levantamento, as perdas globais somam trilhões de dólares, impulsionadas por paralisações de negócios, gastos com segurança e pagamentos de resgate a grupos criminosos.

As interrupções operacionais aparecem como o maior impacto financeiro, com estimativas de perdas de US$ 13,2 trilhões. Em seguida vêm os investimentos em defesa cibernética, que totalizam US$ 10,8 trilhões, enquanto os pagamentos diretos a ataques de ransomware já chegam a US$ 6,3 trilhões. Além disso, violações de dados e sanções legais somam mais de US$ 7 trilhões.

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A administração pública lidera o ranking dos setores mais visados, com 3.784 incidentes registrados — um aumento de 41% em relação ao período anterior. O setor educacional, mesmo com uma queda de 23% no número de casos, ainda contabiliza 1.110 ataques. Já os serviços financeiros, em plena digitalização, enfrentaram 835 ocorrências, um crescimento de quase 27% em comparação a 2024. Áreas de tecnologia e telecomunicações também continuam altamente vulneráveis, com 739 e 652 registros, respectivamente.

Entre os países mais afetados, os Estados Unidos mantêm a liderança, com 4.046 ataques — alta de 35% em relação ao ano passado. Israel aparece em seguida, com 1.637 incidentes ligados a conflitos regionais, enquanto a Índia registrou 1.644 casos, apresentando queda de 21%. França e Ucrânia completam a lista das nações mais impactadas, com 921 e 768 ocorrências.

O ransomware continua sendo o método preferido pelos criminosos, com crescimento de 32% no semestre e mais de 1.200 ataques atribuídos a grupos como Akira, Cl0p e RansomHub. O relatório destaca ainda o avanço das fraudes baseadas em phishing e vishing impulsionadas por inteligência artificial, que agora utilizam clonagem de voz e identidades falsas para enganar vítimas.

“Não se trata mais de saber quem irá atacar, mas sim quando, como e com que propósito. A proteção não pode mais ser reativa. É preciso adotar inteligência proativa, colaboração internacional e fomentar uma cultura de cibersegurança institucionalizada”, alerta Carla Passos Schwarzer, diretora de cibersegurança da NTT Data. Para ela, a defesa digital deve envolver inteligência proativa, colaboração entre países e uma cultura de segurança consolidada nas instituições.

Outro ponto relevante é a transformação do submundo do cibercrime após a queda do BreachForums, um dos maiores fóruns de dados roubados da dark web. A desarticulação do site gerou uma descentralização do mercado clandestino e impulsionou o modelo crime-as-a-service, que oferece ferramentas e suporte técnico a criminosos menos experientes. O resultado, segundo o estudo, é uma “democratização” dos ataques, tornando-os mais acessíveis e perigosos para governos e empresas em todo o mundo.

Sindplay

Nesse contexto, a qualificação profissional ganha ainda mais relevância. O Sindplay oferece cursos de cibersegurança voltados tanto para quem deseja ingressar na área quanto para profissionais que buscam atualização.

A ideia é preparar especialistas capazes de atender à demanda crescente por mão de obra qualificada no setor. (Acesse o Sindplay clicando aqui).

Criado em parceria com a Academia Forense Digital (AFD), o Sindplay oferece aos alunos material de apoio, emissão de certificado com carga horária e conteúdo programático dos cursos. A plataforma já possui mais de 140 cursos disponíveis aos seus mais de 15 mil alunos, com valor de mercado avaliado em mais de R$ 100 mil.

O streaming de TI possui cursos na área de segurança da informação, desenvolvimento de softwares, desenvolvimento para a internet, administração de sistemas e redes, ciência de dados, inteligência artificial, gestão de projetos de TI, blockchain e tecnologias de moedas digitais, entre outras áreas.

(Com informações de TI Inside)
(Foto: Reprodução/Freepik)

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