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Golpe da venda falsa dispara e é o mais comum no país em 2025

Golpe que usa páginas falsas de vendas teve alta de 314% em relação ao mesmo período do ano passado

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Venda falsa – O golpe da venda falsa subiu do terceiro para o primeiro lugar entre os crimes mais relatados por clientes de bancos associados à Febraban (Federação Brasileira de Bancos) no primeiro semestre de 2025. De acordo com a entidade, foram 174 mil ocorrências, o que representa um crescimento de 314% em comparação com o mesmo período de 2024.

Nessa modalidade de fraude, golpistas criam páginas falsas de comércio eletrônico, enviam ofertas inexistentes por e-mail, SMS e WhatsApp, além de manter perfis falsos de lojas em redes sociais. A prática tende a se intensificar com a chegada da Black Friday e do Natal, períodos de maior volume de compras online.

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“O produto está com preço muito abaixo do normal? O vendedor pressiona para fechar logo o pedido, alegando que o item pode acabar? O site é novo e só existe em rede social? As chances de ser golpe são altas”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de serviços e segurança da Febraban.

Falsa Central Telefônica ocupa segundo lugar

O golpe da Falsa Central Telefônica ficou em segundo no ranking, com 139 mil casos reportados no primeiro semestre – um aumento de 195% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia sido registrado cerca de 47 mil ocorrências.

Nessa fraude, o criminoso se passa por funcionário do banco ou de uma empresa parceira para avisar sobre supostas irregularidades na conta da vítima. Em seguida, solicita dados pessoais e financeiros e orienta transferências ou pagamentos, sob o pretexto de corrigir o problema cadastral.

A Febraban reforça que, embora instituições financeiras possam ligar para confirmar transações suspeitas, nunca pedem senhas, códigos de segurança, chaves Pix ou transferências para supostos estornos.

Golpe do WhatsApp perde força, mas ainda preocupa

O levantamento também registrou 73 mil casos de clonagem de WhatsApp entre janeiro e junho de 2025 – queda de 9,9% em relação a 2024, quando a fraude liderava o ranking com 81 mil ocorrências.

A dinâmica segue conhecida:

• O criminoso obtém o número e o nome da vítima e tenta cadastrar o WhatsApp em outro aparelho;
• O app envia um código de verificação via SMS, necessário para concluir a ativação;
• O fraudador finge ser atendente de uma empresa ou site e solicita o código, dizendo que é para atualização ou confirmação de cadastro.

A Febraban orienta que os usuários ativem a verificação em duas etapas no aplicativo. Essa configuração adiciona uma senha extra que é pedida periodicamente e não deve ser compartilhada nem digitada em links recebidos.

Além das fraudes citadas, o ranking da Febraban também lista golpe do falso investimento, phishing, falso boleto, troca de cartão, devolução de empréstimo, mão fantasma e golpe do delivery.

(Com informações de Olhar Digital)
(Foto: Reprodução/Freepik/EyeEm)

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