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Home office é essencial para 47% dos profissionais de TI no Brasil

Pesquisa indica que empresas que exigirem maior presença no escritório podem ter dificuldade em reter talentos

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Home office – O retorno ao trabalho presencial, que vem sendo exigido de forma crescente por empresas no Brasil e no mundo, inclusive no setor de tecnologia, pode se transformar em um desafio para os departamentos de recursos humanos. De acordo com a pesquisa Talent Trends Tech 2025, realizada pela consultoria Michael Page, 47% dos profissionais de TI brasileiros afirmam que procurariam outro emprego se fossem obrigados a ampliar a presença no escritório.

O percentual no Brasil é superior tanto à média da América Latina (46%) quanto à global (41%), o que, segundo a consultoria, serve de alerta para líderes e gestores que desejam reforçar a presença física dos times.

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O levantamento foi feito entre novembro e dezembro de 2024 em 36 países, incluindo o Brasil, e contou com a participação de cerca de 5 mil profissionais e líderes de tecnologia.

“Os profissionais passaram a valorizar a flexibilidade como um componente essencial da qualidade de vida e da produtividade. Profissionais de TI valorizam autonomia, confiança e resultados e tendem a se afastar de ambientes que priorizam controle em detrimento da entrega”, destaca Juliana França, gerente executiva da Michael Page, em comunicado.

Ela acrescenta que as empresas precisam adotar uma postura mais “estratégica e dialogada”. “A flexibilidade, quando bem estruturada, não apenas retém profissionais qualificados, como também fortalece a marca empregadora”, diz.

Quando questionados sobre onde se sentem mais produtivos, 53% dos profissionais de TI brasileiros indicaram a própria casa, resultado acima da média latino-americana (51%) e mundial (42%). Já 16% disseram ser mais produtivos no escritório, enquanto 32% acreditam render igualmente bem em ambos os ambientes.

As prioridades desses trabalhadores ajudam a explicar o cenário: no topo está o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (42%), seguido por saúde mental (19%), satisfação no trabalho (17%), remuneração (15%) e sucesso na carreira (6%).

“A natureza do trabalho em TI, muitas vezes orientada por entregas, prazos e demandas de alta complexidade, exige foco e disponibilidade. Modelos de trabalho flexíveis têm contribuído significativamente para mitigar esses impactos”, pondera Juliana.

“Empresas que reconhecem essa dinâmica e promovem políticas de bem-estar, como pausas programadas, apoio psicológico, metas realistas e respeito aos limites fora do expediente, tendem a atrair e manter talentos com mais facilidade.”

(Com informações de IT Fórum)
(Foto: Reprodução/Freepik/pressmaster)

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