Profissionais brasileiros – Uma pesquisa recente conduzida pela KPMG em colaboração com a Universidade de Melbourne apontou que 47% dos profissionais brasileiros já dominam o uso de ferramentas de inteligência artificial em suas atividades. O levantamento mostra que as empresas do Brasil estão à frente de países como Alemanha (20%), Japão (21%), França (24%), Reino Unido (27%) e Estados Unidos (28%) em termos de capacitação em IA – ficando atrás apenas da China, que lidera com 64%.
Para o especialista em inteligência artificial Ricardo Marsili, os resultados refletem um avanço expressivo na maturidade tecnológica das organizações brasileiras. Ele avalia que a IA “já não é apenas uma promessa ou algo do futuro”, mas sim uma realidade incorporada ao cotidiano corporativo.
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“O fato de 47% dos profissionais brasileiros já utilizarem ferramentas de inteligência artificial em todas as suas tarefas é um sinal claro de que estamos entrando em uma nova fase da transformação digital”, afirma.
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Preocupações persistem
Apesar dos benefícios percebidos na rotina profissional, muitos participantes da pesquisa também relataram apreensão com o uso da tecnologia. Persistem temores relacionados à substituição de postos de trabalho, ao risco de invasão de privacidade e à disseminação de informações falsas.
“É compreensível que, mesmo com todos os avanços trazidos pela inteligência artificial, surjam preocupações legítimas. A tecnologia está tornando os processos mais rápidos e acessíveis, mas também levanta questões importantes sobre privacidade, desinformação e o futuro do emprego”, avalia Marsili.
Segundo o especialista, o principal desafio no momento é “equilibrar inovação com responsabilidade, garantindo que a adoção da IA ocorra de forma ética, transparente e com foco nas pessoas”.
(Com informações de IT Forum)
(Foto: Reprodução/Freepik/DC Studio)