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Ex-funcionário é demitido após comer almoço de colega; entenda

Trabalhador alega que a empresa utilizou o caso como “desculpa” para efetivar uma demissão que teria o etarismo e a precarização do trabalho como razões reais

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Almoço – Após 20 anos de trabalho como gerente de produção na Citarella Gourmet Market, em Nova York (EUA), Israel Xicohtencatl foi demitido por, segundo ele, ter comido acidentalmente a marmita de um colega. O episódio, ocorrido em 28 de maio de 2025, resultou em um processo judicial contra a empresa, que ele acusa de discriminação etária.

De acordo com informações do The Independent, Xicohtencatl afirma ter passado por “profunda vergonha e constrangimento” ao ser dispensado na frente de colegas. A repercussão da demissão teria comprometido sua reputação e posição na comunidade, além de dificultar sua recolocação no mercado de trabalho.

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A Citarella, fundada em 1912 e sediada no Upper West Side de Manhattan, teria demitido outros funcionários por razões semelhantes. No processo, o ex-gerente menciona o caso de um funcionário sênior dispensado após beber, por engano, o refrigerante de outra pessoa.

Xicohtencatl recebia US$ 25 (cerca de R$ 139) por hora no momento do desligamento. O processo alega que sua demissão foi desproporcional e faz parte de uma “campanha sistemática” da empresa para reduzir custos, substituindo funcionários experientes por outros com salários menores.

“Esse padrão indica que a empresa tenta reduzir custos trabalhistas ao eliminar profissionais mais experientes e bem remunerados, que conquistaram melhores salários e benefícios ao longo dos anos”, sustenta a denúncia. “O motivo alegado, comer acidentalmente o almoço errado, é um pretexto que encobre uma motivação discriminatória.”

Demissão sumária

Segundo o processo, Xicohtencatl pediu desculpas ao colega ao perceber o erro e se prontificou a substituir a refeição. Mesmo assim, foi demitido sumariamente pelo chefe de segurança, com a decisão formalizada em carta no dia seguinte.

O ex-funcionário afirma que desde então enfrenta ansiedade, depressão e insônia. Diz ainda ter se sentido “traído e descartado”, como se seus anos de lealdade não tivessem valor para a empresa.

Xicohtencatl processa a Citarella com base nas Leis de Direitos Humanos do Estado e da Cidade de Nova York. Ele solicita reintegração ao cargo, pagamento de salários atrasados e futuros, bônus, benefícios perdidos, indenização por sofrimento emocional, danos punitivos e honorários advocatícios.

A empresa tem um prazo de três semanas para apresentar sua defesa.

(Com informações de Revista PEGN)
(Foto: Reprodução/Freepik/wayhomestudio)

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